Piano Brasileiro em Floripa!!!

Tearo do SESC Prainha

06 de março de 2009 - 21h

Carla Pronsato - Piano

Maria Amélia Netto - Direção de Arte

Você sabe o que é ter um trabalho que você ama fazer?

Eu tenho um que é assim! Amo porque é lindo, amo porque é bom e principalmente amo porque é fruto de uma parceria de arte e de amizade: de vida!

Piano Brasileiro, que é o recital solo da Carlinha, já tem uns quatro anos de vida! Em 2006 passamos a nos reunir pra pensarmos melhor toda a parte visual da apresentação, para que ficasse à altura da qualidade do trabalho musical que Carla vem desenvolvendo ao longo da sua trajetória de muitos anos (sei lá quantos!) dedicados ao piano. O meu trabalho parte de experiências de iluminação, de direção de cena e de teatro de sombras.A partir daí eu passei a assinar o que chamamos de Direção de Arte do recital. Que tem no programa, basicamente, chorinhos e sambas nacionais da melhor qualidade!

Já realizamos apresentações em Florianópolis, no Teatro da Ubro e no Teatro do SESC Prainha, em Porto Alegre, no teatro Renascença e Curitiba no Teatro do SESC da Esquina.

O trabalho continua em constante amadurecimento e nós também, como artistas, mulheres e amigas também! A cada apresentação surgem novidades e sutilezas que comprovam este crescimento e aperfeiçoamento. Percebemos isto pelo retorno do público e também por aqueles que acompanham nosso trabalho.

Agora, fico muito feliz pelo convite do SESC para apresentarmos mais uma vez em Florianópolis! Entramos 2009 com reconhecimento e entusiasmo!

Vida Longa pro Piano Brasileiro!

Conta uma estória, vovó!

"Era uma vez um menino pobre que não tinha nem pai nem mãe. Na Terra tudo estava morto e não havia mais ninguém. Todos tinham morrido e a criança ficou andando e chorando, de dia e de noite. Como não havia mais nenguém na Terra, ela quis ir ao céu. Alua parecia tão amiga! Quando ela chegou na lua viu que ela era só um pedaço de pau podre. Então ela foi até o sol e quando lá chegou, viu que ele era um girassol murcho. Ela continuou e foi até as estrelas e quando chegou, elas eram apenas mosquitinhos dourados que uma aranha tinha grudado em sua teia. Então ela voltou à Terra que era um Porto destruído. Ela estava sozinha e se sentou, soluçando. A pobre criança ainda hoje está lá, sentadinha, sem ninguém."

(Woizeck, Gorge Büchnner)






(#WZCK# -Teatro em Trâmite, 2004)

Tempo de Delicadeza

Quero não que seja doce, nem por isso amargo

Puro não, nem por isso perverso

Que se afastem a tristeza e as preocupações

As decepções e as desconfianças

Que flua, flua, flua...

Macio, sincero, carinhoso e verdadeiro

Que seja receptivo e muito criativo

Quero força para transpor e leveza pra sublimar

Clareza, muita clareza

Pra produzir, sentir, reverberar...

Espero que seja iluminado!

Meu Tempo de Delicadeza.

"a" em Curitiba!!!!

“a” é uma realização do NAT (Núcleo Ação Teatral), formado por artistas catarinenses, gaúchos e paulistas. O espetáculo explora o universo feminino e os temas relacionados à mulher na sociedade atual.

As personagens são destituídas de características de uma mulher pertencente a determinado período histórico e trazem à cena, temas que são considerados pelo grupo como sendo atemporais, universais e merecedores de reflexão e discussão. Entre eles: o aborto, a violência doméstica, a exploração sexual e o sexismo.Através do olhar feminino na sua essência o espetáculo expõe ao público tais temas.

Além de temporadas independentes em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, destacando as realizadas no Teatro da UBRO (Florianópolis) e na Cia de Arte (Porto Alegre) o espetáculo já participou de diversas mostras e festivais, desde 2006, entre eles: XV Festival Internacional Floripa Teatro (2008); VII Seminário Internacional Fazendo Gênero (2007); Projeto Segundas Dramáticas DAD/UFRGS (2008).

Para completar o circuito de apresentações nas principais cidades da região sul do Brasil o N.A.T. (orgulhosamente!) participa do FRINGE / Festival de Teatro de Curitiba de 2009.

Espaço Cultural Falec

Rua Mateus Leme,990
Centro/ Curitiba

dia 22 as 12horas;
dia 23 as 15 horas;
dia 24 as 18 horas;
dia 25 as 21horas.

Apareçam e divulguem!!!

Tah, eu amo Porto Alegre

Sim, amo. E digo isso justamente por já ter aprendido que amar é valorizar e querer conviver (por livre escolha) com algo ou alguém, mesmo conhecendo seus defeitos...

Mesmo depois da onda de assaltos que me invadiram nas últimas semanas e que não merecem maiores detalhes - mas com certeza serviram pra me deixar muuuuuito mais esperta ... digo:

Sim!!!

Continuo tendo mil elogios pra fazer sobre o meu amado (e muitas vezes Alegre) Porto:

A melhor parte de se passar o verão na cidade é, sem dúvida nenhuma, aproveitar a noite agitada, a boemia e a descontração que toma conta de todos nós sulinos que sabemos bem o que é um inverno rigoroso.

Novos lugares velhos.

Velhos lugares novos.

Lugares que permanecem quase intocados, que pouco mudaram: isso é bom para aqueles que são ótimos e sempre foram!

Ao exemplo da Lancheria do Parque onde podemos lanchar bem e barato, beber cerveja gelada e encontrar velhos amigos (e novos também, claro!).

Outro é o Ocidente: identicamente maravilhoso! Fui lá num Sarau Elétrico, evento que acontece já fazem uns dez anos (lembro de gostar de ir quando eu tinha uns dezoito anos...uuuiiiiiii). Lá tem leituras, Rock do bom, gente bonita, papo gostoso. Vale a pena!

Extranho são os lugares que mudaram muito, mesmo mantendo o mesmo nome e o mesmo endereço. Pode? Sim.

Um deles é o Garagem Hermética. Tah, na real o lugar não é mais O Garagem. Outro espaço, outro público, outra música, outro dono: tudo outro. Eu confesso que gostava mais antes. Era mais charmoso, mais misterioso, mais eclético... Tah e eu era bem mais adolescente, rsrsrsrrsrs, tudo bem, xô nostalgia...

A Cidade Baixa é que vale bem apena, sempre!

Muitas novidades por lá. Ontem teve carnaval na rua.

O bloco Maria do Bairro que sai desde 2007. Muito bom. Galera animadíssima, muitos conhecidos e todo mundo bem feliz da vida, dançando marchinhas, bebendo e cantando...

Hum, e tem também o Tapas: bar charmoso de mais que fica na Rua da República. Tem que ir!

O Zelig é bar bom (como sempre foi) pra sentar e beber, mas agora aos domingos tem o Zeliguidum - sambão na caixa - pra quando quiser uma noite forte.

Dançar é bom também no Bongô, na João Alfredo, lugar bacana, banda boa. Gostei muito.

Falando em samba (que na verdade achei meio pagode, mas deixa assim...) preciso contar que conheci o Barraco do Saldanha. Lugar clássico da cidade, ao lado do Beira Rio. Bem bacana: meio família, meio balada, bailão tipo “de Raíz”, rsrsrsrs

(detalhe que depois do show tocou até a dança do “Creeeeeuu”, que eu ouvi inteira e confesso que dei muuuuita rizada.)

Seja de Samba... Seja de Rock...

tem diversão pra todos os gostos, ou pra quem gosta de variar, como eu!

Elaiááá

PS: Quem mora aqui sabe do que digo. Mas, como muitos dos meus leitores e leitoras moram fora de Porto, ficam aqui registradas as dicas e a minha tentativa de seduzí-los(as) para virem aqui!!!

Sobre Malacos e Santos

Esta semana, dia 02 de fevereiro, foi feriado em Porto Alegre.

Dia da nossa padroeira Nossa Senhora dos Navegantes.

É comum a cidade esvaziar no verão, principalmente nos finais de semana. Sempre foi assim, mas neste feriadão a cidade ficou ainda mais deserta...

E o que é pior: cheia de “malacos do mal”, que estão aí na rua, na maldade e quando tu menos esperas, tomas um camba ou, na sorte, consegue te escapar e pensar:

Ufa, não foi desta vez...

Será que tem tantos maloqueiros assaltantes assim na cidade e só agora que ela esvazia que percebemos? Ou será que nesta época do ano assaltantes de outras áreas aproveitam a cidade vazia pra trabalhar melhor?

Sei lá...

Só sei que tenho tido muito mais cuidado pra andar na rua sozinha. Acompanhada também.

Principalmente à noite.

Quarta-feira eu e meu irmão sofremos um assalto-venda-casada inédito:

Noite. Av. Independência. Chovia. O moleque chegou do nada, de guarda-chuvas na mão e abordou-nos na porta do taxi. Me dá 50 centavos que eu sô foragido da cadeia e to indo vizitá a minha mãe. Fingimos que não ouvimos. Ele botou a mão no bolso. Nos cagamos. Ele pegou um relógio (roubado, óbvio) botou em uma das mãos do meu irmão, pegou 10 pilas que estavam na outra mão e saiu correndo. Logo entramos no prédio. Foi uma mistura de susto e alívio...

Assalto estranho. Santo forte o nosso!

Tah, mais uma, ainda da mesma semana:

Domingo quase fui assaltada duas vezes no mesmo trajeto de volta pra casa. Uma vez no Bom Fim (antes de pegar o ônibus) e outra no meu bairro (entre sair do ônibus e entrar em casa). Sorte que, como sou nativa e já passei por outros assaltos nesta vida de Portoalegrense, já estou esperta e às vezes consigo perceber antes e me proteger: desviar a rota, apertar o passo ou entrar em qualquer estabelecimento comercial aberto que cruze meu caminho!

Bem, o negócio é o seguinte:

Sair de noite só de carro ou de taxi. Mesmo assim ficando muito esperta e chamando todos os santos e anjos da guarda (ah, e a Sra. dos Navegantes) pra te acompanharem...

Daí dá tranqüilo pra curtir os lugares maravilhosos que esta sulina cidade tem pra nos oferecer.Na próxima postagem vocês vão conferir algumas dicas de verão em Porto Alegre!

UHUUUUU!

Aguardem!!!